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Infográfico: como checar um Boato?

Infográfico: como checar um Boato?

Muitas pessoas, além de não terem o hábito de checar as notícias que recebem – sejam pelas Redes Sociais ou pelo WhatsApp, não sabem como fazê-lo de forma rápida e com método. Desenvolvemos um passo a passo em forma de infográfico justamente para facilitar esse processo, utilizando a nossa ferramenta de identificação de Fake News (Notícias Falsas).

Siga os passos a seguir:

  1. É algo absurdo ou bizarro?
  2. Tem Fonte?
  3. A Fonte é Confiável?
  4. A Notícia é Velha?
  5. Ainda ficou na Dúvida?
  6. Acesse: https://Eleicoes2018-sem-Fake-News.com.br/ e faça a busca pelo assunto suspeito!

Para facilitar ainda mais, confira os passos no Infográfico abaixo:

 

Essa sequência de ações é e será muito útil durante as Eleições 2018 e ajudará os eleitores a verificar as notícias recebidas rapidamente e também combater a disseminação de Boatos no WhatsApp, além de criar o hábito de verificação de informações (Fact-checking) ainda pouco disseminado na cultura Brasileira.

Nosso serviço permite combater também a disseminação e Hoaxes (Boatos) diretamente no WhatsApp com apenas um toque! Conheça o projeto: Eleições 2018 sem Fake News no WhatsApp e Web!

Se ainda tiver dúvidas, acesse a nossa sessão de Ajuda ou entre em Contato conosco, teremos grande satisfação em atendê-lx.

Nota: você sabia que a nossa incubadora – a Cyberh Tecnologia e Marketing Político Digital -, localizada em Brasília-DF e há mais de 08 (oito) anos no mercado de publicidade e propaganda digital, tem expertise em Campanhas Políticas Eleitorais na Internet? E que a nossa Ferramenta de buscas para Fake News, além de identificar Notícias Falsas em vários contextos , tem ênfase no contexto Político Brasileiro?

Agora, se você (ou alguém que eu conheço) precisa de assessoria para fazer uma Campanha Digital Campeã nas Eleições 2018 [Clique Aqui!]

A Cyberh Tecnologia e Marketing Político Digital tem um processo de bonificação para indicações bem sucessidas, acesse o site e saiba mais: https://cyberh.com.br/

p.s.: conforme informado na imagem, a fonte é o stj. Alguns filtros aplicados na imagem poderão impossibilitar a leitura da citação.
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Projeto Eleições 2018 sem Fake News no WhatsApp! – e Notícias Falsas, Boatos, Hoaxes na Internet / Web.



Eleições 2018 sem Fake News no WhatsApp!




Somos uma Startup incubada na empresa Cyberh, que é especializada em Tecnologia da Informação e Comunicações – TIC e Marketing Político Eleitoral Digital, que tornou-se a 1ª Agência de Marketing Político Eleitoral do Mundo a combater diretamente as Fake News (Notícias Falsas) no WhatsApp (!), por meio do nosso serviço de Identificação de Fake News: https://posverda.de/, agora acessível também – para facilitar o acesso à população – no endereço: https://eleicoes2018-sem-fake-new.com.br/.

Somos pontos fora da curva

Normalmente os profissionais e agências, licitos ou não, “especializados” em Marketing Político Digital Eleitoral comumente focam no uso indevido dos dados – ver caso de vazamento de informações do Facebook pela Cambridge Analytica – e na divulgação de notícias distorcidas (transtorno da desinformação) sobre os adversários políticos por meio do Marketing de Guerrilha, mas agora o cenário é outro, já que a Justiça Eleitoral, TSE, PF, ABIN e demais órgãos do Governo Federal agora estão de olho, pois acontecerão no Brasil, em outubro deste ano, as Eleições de 2018 para: Candidatos e CandidatasPresidente, Senador, Senadora, Governador, Governadora, Deputados e Deputadas: Federais, Estaduais e Distritais, por isso estamos EMPENHADOS no combate do crescente número de Fake News, principalmente pelo aplicativo (App) de mensagens WhatsApp.

Alguns especialistas culpam, em parte, os bots (robôs) pela grande disseminação das Fake News, porém o real crescimento (Notícias Falsas) é motivado principalmente pelo interesse financeiro dos “produtores de notícias” e seus respectivos portais e blogs de “mídia independentes”, com o objetivo específico de atrair o maior número de visitantes possíveis para elevar as receitas publicitárias, oriundas da Google (AdSense), utilizando a conhecida técnica Clickbait (caça-clique, numa tradução livre), seguido por interesses políticos e partidários – quase sempre por trás das Notícias Falsas veiculadas em sites de notícia de “segunda linha” -, interesses ideológicos, etc.

O cenário atual, que já parece bem ruim, poderia tornar-se ainda pior, pois a grande parte das veiculações das Fake News acontece em aplicativos de mensagem, sobretudo em grupos de Família do WhatsApp, no caso do Brasil.

Já é tarefa (MUITO) árdua monitorar e categorizar notícias públicas, imagine combater sua disseminação em mensagens criptografadas ponto a ponto, nos aplicativos de mensagem, como o WhasApp.

Com efeito, além de termos criado uma ferramenta gratuita – https://posverda.de/ – para a identificação de Fake News (para qualquer assunto), porém com ênfase na política, adicionamos um NOVO recurso: botão de compartilhamento de notícias que foram verificadas no site https://eleicoes2018-sem-fake-news.com.br/  para o WhatsApp, quando o serviço for acessado por um Smartphone ou dispositivo equivalente, e que poderá ser uma das soluções para diminuir o avanço de Notícias Falsas nos aplicativos de troca de mensagens (WhatsApp).

Para identificar Fake News e compartilhar diretamente no WhatsApp (Android ou iOS), usando a nossa ferramenta:

  1. Acesse, pelo seu celular, o site: https://eleicoes2018-sem-fake-news.com.br/ [ ou CLIQUE AQUI ]  e certifique-se que o seu WhatsApp está instalado e funcionando corretamente;
  2. Faça uma busca por uma notícia suspeita (política ou qualquer outro assunto) – clicando no link acima, ele fará isso automaticamente;
  3. Clique na imagem (lateral esquerda) do WhatsApp ( texto #Compartilhe);
  4. Aguarde alguns segundos até que a imagem do link seja carregada no aplicativo (isso facilitará a identificação da mensagem, com a logomarca do serviço, a ser compartilhada);
  5. Escolha (selecione) os contatos e/ou grupos para os quais você quer enviar a notícia verificada;
  6. Altere ou acrescente textos e emojis, caso deseje;
  7. Pressione enviar, no WhatsApp, para encaminhar a mensagem de notícia suspeita para os seus contatos.

Como fazer: veja as ilustrações a seguir sobre como compartilhar, de forma rápida, as Notícias Verificadas pelo nosso serviço diretamente no WhatsApp:

1. Usando o seu celular para acessar o serviço (https://eleicoes2018-sem-fake-news.com.br/), pesquise por uma notícia suspeita (política ou qualquer outro assunto);

2.  Após fazer a pesquisa – e acessando pelo celular -, identifique o ícone do WhatsApp e/ou texto na vertical: “#Compartilhar” e clique em um deles, conforme imagem  a seguir;

3. Escolha os contatos como os quais você deseja compartilhar a mensagem gerada automaticamente pelo nosso serviço;

4. Clique no botão para confirmar os contatos selecionados;

5. Agora você poderá ver a mensagem gerada, altera-la ou simplesmente enviar para os contatos selecionados. Simples assim!

Faça o teste agora, acessando pelo celular o site: https://eleicoes2018-sem-fake-news.com.br/ [ou CLIQUE AQUI]

Para mais detalhes [CLIQUE AQUI].

Voltar ao Início [CLIQUE AQUI].

Vale lembrar que nosso RESILIENTE serviço pode ser usado em QUALQUER App de mensagens, como: Messenger (Face), Telegram, WeChat, etc, ou SERVIÇO WEB e até com SMS (torpedo p/ celular)!

Dica de ouro: faça sua campanha eleitoral (ou indique para amigos e familiares) de Marketing Político Digital para as Eleições de 2018 com uma Agência que realmente conheça a fundo e combata de fato as Fake News (Notícias Falsas) comprovadamente, por meio de soluções implementadas e testadas!

Em breve mais novidades, continue acompanhando!

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As Guerrilhas, o Jogo Sujo das Fake News e a Arte da Mentira

Baseado em relatos fornecidos pelos produtores de Fake News.

Normalmente esses “profissionais guerrilheiros” são especializados em tecnologia e marketing político. Chegam a ganhar mais de R$ 500.000,00 mil por candidato na época das eleições, e não costumam deixar rastros.

Agora, conheça um pouco mais dos bastidores e segredos dessa guerra na rede — ou pelo menos uma fração dela.

Eles preferem ser associados a guerrilheiros, algo referente à luta ideológica. E essa é a primeira desinformação, num ambiente virtual minado, em que os Governos parecem incapazes de reagir e desarmar os explosivos digitais, e como será visto mais adiante, não é o único problema das autoridades.

Mais de 30 investigadores, policiais, marqueteiros, acadêmicos e políticos sobre o poder e a extensão das fake news nas eleições deram seus relatos. Inclusive o escritor inglês Misha Glenny, autor de Mercado sombrio — o cibercrime e você e McMáfia — crime sem fronteiras, ambos editados no Brasil pela Companhia das Letras.

Os dois livros de Glenny detalham como criminosos especializados se aproveitam da rede de computadores para enganar pessoas comuns. Os métodos usados, como o anonimato e a técnica de não deixar rastros, são parecidos com os da produção das fake news, numa guerra cada vez mais cara à democracia, em que a verdade é a primeira a desaparecer.

Uma das formas de dificultar o rastreamento é o uso de Lan Houses (de onde são feitos disparos em lotes de milhões de e-mails com notícias falsas para adversários políticos) em pequenas cidades – às vezes com menos de 100 mil habitantes – fora do país, normalmente na Argentina e/ou fronteira com o Uruguai, com o auxílio de comparsas locais. E a distância não é um problema paras os mercenários quando eles precisam se encontrar pessoalmente com seus clientes, variam os trechos entre ônibus e avião, como medida de precaução.

O que de fato importa, é o tempo dos disparos das mensagens. Como uma metralhadora, o equipamento do gringo (comparsa local) é capaz de descarregar as notícias no lote de um milhão de e-mails entregues no pendrive. E, assim, o argentino é recrutado para um período de três meses, que, em terras brasileiras, corresponde ao da campanha eleitoral. Após isso eles retornam ao bunker das fake news.

A “equipe” que fica no escritório da empresa de marketing, contratado para fazer a guerrilha virtual, geralmente tem entre 15 e 20 integrantes de uma lista de cortes feita pelo RH. O grupo era formado pelos mais irresponsáveis, o pessoal que não cumpria prazos e quase sempre estava atrasado para as reuniões.

A origem deste tipo de recrutamento, é o pessoal dispensado por indisciplina e por não cumprir metas. Geralmente são abordados com a “proposta”: “Posso recontratá-los caso algum de vocês queira trabalhar com contrainformação”. Sem saber ainda o que aquilo significava, topam o trabalho e assinaram um termo de confidencialidade, que, na prática, não vale nada, mas simbolizava o caráter sigiloso do trabalho a ser feito a partir dali.

É preciso ter confiança na equipe, pois nesse negócio não se trabalha com freiras. O cara pode não ter a dimensão do estrago que pode causar na eleição, mas sabe que está fazendo algo delicado, suspeito.

Os mercenários mais qualificados e mais bem pagos do país — no máximo, 10 pessoas — têm alto conhecimento de informática, comunicação e, até mesmo, de psicologia – gatilhos mentais: estratégias que fazem os usuários clicaram para abrir determinada mensagem e/ou site, também conhecia com Clickbait Words.

O produtor de fake news não busca que uma notícia falsa se transforme em verdadeira. Ele quer apenas “plantar” a dúvida.

Segundo a filosofia de botequim, o problema da pessoa não é saber se o companheiro é infiel. “Se a pessoa sabe, ou aceita ou acaba o casamento, simples. A aflição está na dúvida.”

A dúvida explica a razão de as fake news não atingirem os militantes fiéis de determinados candidatos. Eles já conhecem o político, o apoiam a partir de pesos e contrapesos bem definidos, algo como, “ele tem lá os seus pecados, mas, ainda assim, é melhor do que os adversários”. Como exemplo mais recente, há a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos. A força das fake news foi mais evidente nos swing states, aquelas regiões sem predominância democrata ou republicana.

“Foi em cima dos eleitores desses estados que se concentrou essa tentativa bem-sucedida de manipulação”, segundo Silvio Meira, professor do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e da Escola de Direito do Rio da FGV. “A Rússia influiu na eleição americana, contaminando opiniões, talvez de milhões de eleitores, nos locais onde a disputa poderia ser virada”, afirmou Meira, um homem de 62 anos, que é considerado um dos pesquisadores mais influentes na área de tecnologia da informação e um dos pensadores mais atuantes no debate sobre democracia.

“Vivemos um dos pedaços mais complicados da história da humanidade, em que as pessoas não entendem as tecnologias que usam.” Dúvida e confusão, duas palavras do glossário das fake news que parecem conviver muito bem, obrigado, com outras, como algoritmo, filtro bolha, bots, hoax e clusters.

A dúvida pode ser instalada, por exemplo, a partir da alteração do domínio do e-mail de um religioso de alta patente e com capacidade para influenciar rebanhos. Ao manter o nome do usuário desse cidadão, é possível produzir estragos na campanha adversária. Para ampliar os disparos, basta acionar o ‘parça’ fora do Brasil, descrito no início deste texto. Com os disparos feitos a distância, os fiéis da igreja seguirão à risca a recomendação do texto e republicaram a notícia, que pegará como fogo em capim seco.

Uma dessas fogueiras das fakes news está justamente na religião. Em setembro de 2017, o papa Francisco pediu que a Igreja Católica fizesse uma reflexão profunda sobre as notícias falsas. Fake news serão tema do 52º Dia das Comunicações Sociais, celebrado em 18 de maio. “A verdade vos tornará livres”, escreveu Jorge Mario Bergoglio na conta do Twitter. Segundo a Santa Sé, a Igreja precisa oferecer uma contribuição sobre o tema, propondo uma reflexão das consequências da desinformação e estimular um jornalismo profissional, que “busca a verdade”.

Os observadores do Vaticano pareciam ainda impactados pelos resultados das eleições norte-americanas que elegeram Donald Trump. Uma das mentiras espalhadas na campanha era de que o papa Francisco teria apoiado o republicano.

Aqui, no Brasil, anos antes, em outubro de 2010, a três dias da eleição presidencial, Bento XVI condenou o aborto e pediu que bispos brasileiros orientassem os fiéis politicamente — no que parecia uma clara interferência. Não citava Dilma Rousseff diretamente, mas tal associação com a candidata acabou sendo feita. A petista, na época, reagiu e se disse contra o aborto. “Acho que o papa não tem nada a ver com isso. Aqui ocorreu uma outra coisa, ocorreu uma campanha que não ocorreu à luz do dia. Quem fez a campanha não se identificou, não mostrou sua cara. Foi uma campanha de difamações, de calúnias e algumas delas ao arrepio da lei”, disse Dilma. Na época, a expressão fake news ainda não era popularizada.

A batalha contra as fake news começa no próprio conceito da expressão. Nessa guerra, poucos se entendem, como numa grande babel moderna, que apenas oferece vantagens aos produtores de notícias falsas.

As pessoas querem replicar as histórias, mesmo sem saber exatamente do que se trata. É algo feito por instinto, querem ser os primeiros a levarem uma informação qualquer para um grupo.

A ARTE DA MENTIRA

São histórias sem mocinhos. Enquanto os investigadores têm dificuldades em identificar autores de fake news, os mercenários profissionais formam um pequeno grupo especializado em comunicação e tecnologia e, mesmo atuando em times diferentes, conseguem se reconhecer.

Os guerrilheiros geralmente tem mais de uma identidade, mais de um escritório e dois tipos de clientes. Às vezes tudo se mistura, principalmente quando os contratantes são políticos. Uma parte do serviço é visível, com registros, notas fiscais e funcionários fichados. A outra é secreta, sem qualquer tipo de rastro. Na lista clandestina, que tem em média 18 pessoas, há ex-jornalistas especializados em investigações (Fact-checking), técnicos em informática, atores, dubladores — capazes de imitar 30 vozes de políticos e celebridades — e policiais militares.

Não é qualquer policial, tem de ser um oficial para garantir a segurança do bunker. Caso ocorra alguma denúncia, ele precisa matar a investigação no início.

Há relatos de contratação de oficiais da Polícia Militar. “Ninguém faz denúncia sobre um escritório que produz fake news, os adversários tentam associar o time ao tráfico de drogas ou desmanches, por exemplo”. “Se a polícia der uma batida aqui, o meu oficial toma a frente do caso e afasta qualquer possibilidade de levarem computadores, que poderiam me associar a algum político.”

Entre as “maldades” produzidas, estão as sátiras, disseminadas no WhatsApp e Facebook. Para além da controvérsia sobre como enquadrar as piadas — acadêmicos divergem se elas são ou não fake news.

As tarefas na produção e divulgação das notícias vão das mais simples às mais complexas — e sempre têm uma certa dose de provocações, como o uso de CPF do candidato adversário em determinada operação. Depois de montar a estrutura de fake news, seja em texto ou vídeo, e jogar na rede a partir de páginas disponíveis gratuitamente na internet, a missão será impulsioná-la nas redes sociais e garantir maior visualização.

Assim, é preciso comprar um cartão de débito recarregável — “sem análises de crédito ou qualquer burocracia”, como diz uma propaganda na internet — , que pode ser adquirido em lojas de departamento por R$ 15. Numa Lan House da periferia da cidade, mais distante possível do bunker, o produtor de fake news precisa habilitar e, na sequência, gerar um boleto para pagamento do cartão em dólares. E aqui vem a tal piada interna, com uso do CPF.

Se o adversário for buscar as pistas da maldade, vai chegar a ele mesmo.

A partir daqui, é possível fazer depósitos de US$ 500 por dia para impulsionar as notícias em redes sociais. Para tornar ainda mais complexa a identificação, pode-se comprar cartões pré-pagos em outros países. “Já fiz encomendas para uma rede de guerrilheiros no Canadá e em países europeus”. “É arriscado comprar esses cartões no Brasil, na minha opinião.”

As formas de os mercenários mascararem as páginas com os links de sites contendo as notícias falsas são as mesmas usadas por golpistas, fraudadores e ladrões há pelo menos 10 anos na web, tudo a partir da hospedagem em servidores no exterior. A confecção das páginas é feita em computadores comprados de segunda mão que serão descartados para evitar rastros logo na largada, a partir do “endereço MAC”, a identificação dos aparelhos – que podem ser alterados, diga-se de passagem.

Para terminar de apagar os rastros, falta camuflar o protocolo da internet (IP) – mais conhecido como endereço IP – , responsável por enviar as informações que trafegam pela rede, tal qual as cartas postadas. A identificação dos IPs pode desmascarar criminosos e, por isso, um dos trabalhos dos mercenários de fake news, como o de golpistas da rede, é alterar os protocolos com os serviços de proxy. Neles, há duas vantagens para o criminoso em relação aos investigadores, a transmissão de dados criptografados e as mudanças contínuas de IP, que pode estar em qualquer parte do mundo.

Há pilhas de documentos referentes a um processo judicial em que o mercenário não aparece em nenhum momento. “Foi aberto contra um cliente, um candidato. O adversário se sentiu prejudicado, ninguém foi encontrado para responder, e o juiz arquivou, criticando o político que ajuizou a ação”, diverte-se o mercenário.

A maioria dos policiais locais não têm a ideia do que procurar nos computadores.

Há um despreparo da polícia brasileira nas investigações contra as fake news. “Mesmo durante uma batida, imagine se os policiais vão se importar com uma série de máquinas, eles não têm a mínima ideia do que está sendo feito no escritório.” De mais a mais,  a maior parte dos trabalhos é arquivada em serviços de nuvens, os servidores remotos, que complicam ainda mais o trabalho de investigadores de cibercrimes.

A mais de 9.000km de distância, em Londres, o escritor inglês Misha Glenny, 59 anos, autor de Mercado Sombrio, editado no Brasil pela Companhia das Letras, uma espécie bíblia sobre os ataques perpetrados na internet, Glenny morou na Rocinha para escrever O dono do morro e conhece bem tanto os crimes que ocorrem no mundo virtual e fora dele. Além disso, teve acesso a investigadores qualificados da Polícia Federal que combatem golpes na internet na Polícia Federal.

O país tem muitos usuários de internet competentes, muitos bons engenheiros de softwares, mas as estruturas governamentais do país são subdesenvolvidas.

Glenny, é cético em relação à capacidade da sociedade civil organizada em combater as fakes news, levando a bola de volta para as autoridades. O problema é que há um bate-cabeça no debate sobre fake news, onde qualquer ação mais efetiva do Estado pode ser confundida como censura. Professor da Universidade Federal do Espírito Santo e coordenador do Laboratório sobre Imagem e Cibercultura (Labic), Fábio Malini é um dos maiores pesquisadores da rede brasileira e se diz cético sobre os efeitos das investigações e das alterações da legislação para conter as fake news.

A força-tarefa para combater as fake news é irrelevante.

Malini faz referência ao grupo criado por Luiz Fux, ministro do Supremo, com representantes da Polícia Federal e do Ministério Público. Para o professor, a cultura das notícias falsas se desenvolve cada vez mais nas redes sociais privadas, como o WhatsApp, uma definição própria do acadêmico — alguns especialistas veem o aplicativo como um serviço de troca instantânea de mensagens, mas todos concordam na dificuldade de apurar crimes disseminados dentro dos grupos.

Hoje, há apenas três formas de punir os autores de fake news, todas com mais de 30 anos de vigência. Primeiro, o Código Eleitoral, que trata da divulgação de informações inverídicas, é da década de 1960, sem qualquer referência à internet. O Código Penal, que prevê a injúria, calúnia e difamação, é dos anos 1940 e poderia ser usado em última hipótese. Por fim, a Lei de Segurança Nacional, de 1980, que estabelece punições por difundir boatos que causem pânico.

No sétimo andar do Máscara Negra, como é conhecido entre jornalistas o edifício-sede da Polícia Federal, em Brasília-DF, Eugênio Ricas, diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado da corporação concorda que o país não está preparado para as fake news nas Eleições de 2018. “Só estaríamos preparados se fosse possível responder ao crime em poucos dias, sem permitir que as notícias falsas interferissem na campanha”, disse o delegado, que, aos 42 anos, se transformou numa espécie de porta-voz da força-tarefa.

Ricas afirma que a legislação é fraca o que dificulta ainda mais investigações complexas para se chegar aos autores, que usam servidores de outros países e a deep web. O policial acredita que o objetivo da força-tarefa é criar protocolo de atuação dos investigadores, da PF e do MP, e dos magistrados. O segundo passo seria propor minuta de alteração legislativa. O delegado acredita saber qual o perfil dos produtores de fake news: “São jovens com habilidade com internet, uma parte faz de brincadeira e outra para ganhar dinheiro. E nesse meio tem os ideológicos, da direita e da esquerda”. O leque de suspeitos é amplo. Existem histórias sem mocinhos.

As buscas

Existem histórias sem rastros. Nos últimos meses da última campanha presidencial no Brasil, um guerrilheiro costuma dormir não mais que duas noites no mesmo hotel. As trocas constantes de endereços são uma precaução envolvendo a segurança do mercenário, que levava sempre na mochila o computador. Um simples notebook, descartável, que pode ser adquirido no mercado por R$ 1,5 mil. A máquina servia apenas para se conectar a redes sem fio, mas uma apreensão poderia, nunca se sabe, complicar o candidato que contratou peso de ouro.

Os mercenários demonstram impaciência com os “amadores”. “Há guerrilheiros mais afoitos que acabam deixando rastros ao usar programas, por causa dos dados EXIF”. É uma farsa, o que move o trabalho desses homens, especializados em comunicação e tecnologia, é o dinheiro. Os tais dados abrem a possibilidade de alguém identificar o local onde a foto foi tirada. “A máquina fotográfica grava dados como ISO, abertura, velocidade, etc. Quando grava uma imagem com um Photoshop, ele pode incluir dados que foram usados por quem instalou o programa e desmascarar o produtor de fake news.”

Mesmo com a dificuldade de investigação, alguns mercenários amadores caem na rede dos investigadores. Foi o caso de um empresário do Espírito Santo, indiciado por crime de divulgação de pesquisa fraudulenta. A apuração da Polícia Federal foi iniciada por causa da falsificação de página de um jornal na internet. A fake news revelava um levantamento fraudulento. O caso, com investigação do início ao fim, é tão raro que vai servir de modelo para a força-tarefa criada pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), com a PF e o Ministério Público. Mas todos sabem das dificuldades de caçar um mercenário.

Há uma sofisticação e uma complexidade nas fake news que tornam as investigações e as próprias punições complexas.

Evandro Lorens, diretor da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), é uma figura tranquila, mas não confunda tal qualidade com a resignação. Especialista em arquitetura e segurança da informação, Lorens afirma que ainda há uma imaturidade no país para tratar do tema, mas acredita que investigadores e a própria sociedade serão capazes de evoluir no combate às fake news. Ele traça um paralelo com as primeiras apurações sobre os casos de pedofilia na internet.

No início das apurações sobre os crimes de pedofilia na rede, os peritos não conseguiam avançar porque a legislação apenas autorizava o flagrante no momento da transmissão das imagens das crianças. “Isso complicava muito a apuração. A gente tentava fazer a interceptação, avançava, mesmo com eles usando o proxy, mas não conseguia prender”, lembrou Lorens. Tal ferramenta, o proxy, é usada para criptografar dados e mascarar os protocolos de internet (IP), que identificariam a conexão e o conteúdo das informações. “Mesmo com as buscas e apreensões, o cara não era preso e sumia no mundo, pois o armazenamento do conteúdo pornográfico não era considerado crime.”

O avanço ocorreu com alterações na legislação. O armazenamento de vídeos e imagens passou a ser considerado crime. “Demos a última volta no parafuso com o desenvolvimento de tecnologia, que permitiu a análise dos computadores ainda na residência do criminoso”, afirmou Lorens. Em vários momentos, como no caso do combate à pedofilia, as ferramentas são desenvolvidas pelos próprios peritos. De volta às fake news, ainda estamos longe de avanços, o que faz com que Lorens acredite no desenvolvimento da própria sociedade para se proteger das notícias falsas montadas pelos mercenários.

A própria legislação é antiquada, com leis das décadas de 1940 e 1960, dos códigos Penal e Eleitoral, respectivamente. A mais recente, de segurança nacional, é dos anos 1980, completamente defasada no quesito crimes virtuais. O marco civil da internet, como é chamada a Lei N° 12.965/14, sancionada por Dilma Rousseff, também não ajuda os investigadores.

“Todos têm lados, inclusive juízes. Qual a chance real de uma ação efetiva contra uma campanha presidencial se um magistrado não estiver preparado para perceber o estrago de uma fake news, e simplesmente desconsiderar as apurações”, questionou um investigador federal que preferiu não se identificar. “A força-tarefa vai servir para amedrontar os amadores, que vão pensar duas vezes antes de tentaram produzir fake news. Os profissionais continuarão no jogo.”

“O Brasil não está pronto para o combate”

O escritor inglês Glenny, apura os movimentos de criminosos na internet. Autor dos livros Mercado sombrio e McMáfia, ele expõe o universo do cibercrime para o leitor comum, com todas as implicações e riscos tanto para os Estados como para a vida privada do cidadão. Se a internet mudou o cotidiano das pessoas, também as deixou reféns a golpes de todos os tipos, a partir de e-mails, aplicativos de mensagens instantâneas e notícias falsas, um tema que cada vez mais é alvo de preocupações de Glenny. Entre os próximos meses de maio e abril, o escritor vem ao Brasil para revisitar a favela da Rocinha, cenário do mais recente livro, O dono do morro — um homem e a batalha pelo Rio, lançado em 2016.

»» O Brasil está preparado para combater as fake news?

Não, eu não acho que o Brasil está preparado de maneira alguma. O país tem muitos usuários de internet competentes, muitos bons engenheiros de softwares, mas as estruturas governamentais do país são subdesenvolvidas. Mesmo quando você olha para os Estados Unidos e para o Reino Unido e o estrago que as notícias falsas causaram nestes países, filtros e barreiras sofisticados estão falhando, e esses artifícios não existem no Brasil. A única vantagem significante do Brasil em relação às fake news é a língua portuguesa, porque os brasileiros conseguem perceber quando algo não foi escrito em português correto. Mas em termos de infraestrutura de proteção contra as fake news, o Brasil não está em uma posição muito favorável.

»» Qual o grau da influência russa nas eleições de Donald Trump?

O que acontece é que a situação econômica da Rússia é 10 vezes pior do que a norte-americana. Não dá para competir com armas convencionais e nem com armas cibernéticas. Então, é necessário usar as armas que se tem. E os russos perceberam as fraquezas do sistema democrático dos EUA e da Europa, e como as fake news são um meio artificial muito barato e eles criaram incertezas entre a sua proteção, competidores e inimigos.

»» Qual é a responsabilidade das empresas?

Facebook e o Google são editores, apesar de eles dizerem que apenas fornecem manchetes para uma audiência completamente aberta. Mas eles precisam começar a assumir responsabilidades sobre o conteúdo, como os jornais, inclusive os ao vivo, têm.

»» Como grupos da sociedade civil podem combater as fake news?

Isso é muito complicado pelo fato de as fake news se espalharem em uma variedade muito grande de websites. Então, acho isso uma armadilha. Não tenho certeza sobre o que a sociedade civil pode fazer sobre isso. Eu diria que isso está mais provavelmente no nível governamental.

»» Como combater as fake news sem atingir a liberdade de expressão?

A princípio, as leis de informações deveriam existir também para a internet. Na prática, isso não acontece. E o que você percebe é um debate muito polarizado. O nível de debate on-line é extremamente agressivo e essa, para mim, é maior preocupação. Até mais que as fake news, e, claro, elas estão relacionadas. E as leis aplicadas pela mídia no jornalismo impresso não parece ser utilizada nas mídias sociais. No Reino Unido, houve um aumento de processos contra indivíduos em redes sociais. A polícia tem percebido isso como uma área problemática.

A salvação

Não se produz fake news do dia para a noite. Todo o trabalho leva meses. Isso significa que a preparação de um determinado produto deve ser feita ainda no início do ano eleitoral. Neste momento, há grupos rastreando endereços de e-mails e números de telefones. Não duvide, por exemplo, se o celular começar a tocar sem que alguém fale do outro lado da linha, e tudo não passe de testes de uma empresa de disparos de WhatsApp. O endereço do e-mail pessoal esqueça, este já foi rastreado uma centena de vezes.

Mercenários profissionais começam a montar os exércitos de fake news meses antes de uma eleição. Para que pareçam minimamente reais, têm de ser feitos quase manualmente, mesmo com dados e fotos falsas dos usuários, num processo longo de adicionar amigos, curtir páginas — todas aquelas tarefas realizadas pelo cidadão comum dentro da rede social. A partir de impulsionamentos no Facebook, gente contratada por mercenários inicia a manipulação dos falsos perfis, que dão “bom dia”, vão a restaurantes, supermercados e, por fim, espalham as fake news. Na prática, aquele amigo pode não existir, mas tem chances de influenciar alguém. Mas essa é apenas uma parte menor da estratégia. O conjunto do trabalho do mercenário é que faz a diferença.

Umas das ações dos mercenários envolve a mineração de e-mails e números de telefone, depois da compra de grandes lotes de endereços no mercado paralelo de dados. A venda é feita a funcionários corruptos de grandes empresas comerciais, que repassam os cadastros de clientes. O um dos mercenários explica: “Depois de receber todos aqueles dados, é preciso minerá-los. Ou seja, é preciso saber, por exemplo, se os e-mails estão ativos”. A tarefa é fundamental para evitar que os disparos das fake news caíam nas caixas de spam, o que inviabilizaria toda a estratégia. Para o sucesso da operação, é preciso combinar ações específicas para e-mails, Facebook e WhatsApp.

O planejamento é feito com tempo e dinheiro. As operações mais efetivas são tão bem pensadas que chegam a enganar os militantes mais ferrenhos de partidos. O Guerrilheiro lembra-se da montagem de um site com as cores principais de uma legenda. Ali, ele passou a anexar artigos e exultar, a partir de palavras de ordem, “convertidos” a defenderem causas que o próprio candidato queria isolar na campanha por saber que perderia votos entre eleitores ainda indecisos. A página, com indexação eficiente, ganhou corações e mentes dos militantes mais combativos. O mercenário a partir daí começou a radicalizar o discurso, confundindo os próprios marqueteiros do time adversário.

Fábio Malini, professor da Universidade Federal do Espírito Santo e coordenador do Laboratório sobre Imagem e Cibercultura (Labic), acredita que a incerteza do cenário eleitoral brasileiro neste momento estimula a produção das fake news. Ele compara o período de campanha deste ano com a greve da Polícia Militar do Espírito Santo, em fevereiro do ano passado, e avalia que foi ainda mais dramática por causa da quantidade de notícias falsas que circulou durante a paralisação.

“Naquele momento havia um clima de incerteza e uma ambiguidade das próprias autoridades”, afirmou Malini. “De certa forma, as eleições de outubro apresentam esse vazio, um jogo jogado nas sombras, em que os próprios políticos não sabem qual o futuro. Não há a menor dúvida que será um ambiente fértil para as fake news”, completou.

Risco externo

Se a guerra entre os candidatos será repleta de fake news, o Brasil ainda parece estar livre de ataques de fora, como ocorreu nos Estados Unidos. “Não acredito que não exista aqui um interesse internacional para se movimentar uma estrutura daquelas para interferir na eleição daqui. Agora, que a gente vai ter uma enxurrada de fake news interna, não há a menor dúvida”, afirmou Eugênio Ricas, diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal.

Na última sexta-feira, Ricas se encontrou com o representante do FBI, a agência norte-americana responsável por crimes federais. A corporação atua nas investigações sobre os ataque dos russos na última eleição que elegeu Donald Trump. Integrantes da Polícia Federal e do FBI iniciaram conversas para um acordo de cooperação e troca de informações. Tal ação deve municiar os agentes brasileiros para trabalharem durante a campanha brasileira, na tentativa de caçar os mercenários.

A primeira experiência de Ricas com ataques coordenados de fake news também ocorreu na greve da PM do Espírito Santo, no ano passado. A metralhadora digital de mercenários foi apontada para o policial. Naquele período, Ricas era secretário de Justiça do estado. “A quantidade de fake news era surreal, uma coisa criminosa contra a sociedade.” Na manhã de sábado de carnaval, ele deu uma entrevista contra “o terrorismo” de Estado. Menos de quatro horas depois, Ricas e parte da família foram vítimas de um doxing, como é chamada a prática virtual de pesquisar e distribuir de forma viral os dados pessoais de alguém. As investigações do crime ainda estão em andamento, com pistas apontando para políticos e até mesmo para o lobby da indústria armamentista.

Que venham as Eleições de 2018 no Brasil, que já está logo ali na esquina – nós do posverda.de , já estamos fazendo o nosso trabalho!

Ficou em dúvida sobre alguma notícia suspeita que recebeu? Use nossa ferramenta e faça a checagem antes de #compartilhar!

fonte: correio braziliense
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A comprovação da eficácia na detecção de Fake News pelo posverda.de

Abaixo seguem alguns exemplos de comprovações – mensagens recebidas e devolvidas para os usuários do WhatsApp – sobre a eficácia na detecção das Fake News que estão circulando nas Redes Sociais / Web.

Iscas digitais (a técnica se chama “Clickbait Words”): #1 cuidado com sites duvidosos, não existe almoço grátis! #2 Nem tudo que é “agradável” aos olhos é bom para se clicar.

Fake #1: Abono de 02 (dois) salários a serem pagos pela Caixa, para quem tiver trabalhado com carteira assinada entre 1998 e 2018. (Circulando no WhatsApp)

Atenção
Se alguém tiver recebido a mensagem a seguir, não compartilhe nem clique no link!

Quem trabalhou entre 1998 a 2018 com carteira assinada pode receber na caixa 2 salários minimos.

Confira se seu nome tá na lista dos que podem sacar os R$1908,00

Lista Completa
https:// portalnoticia.club/fgts

Saques até: 12/04/2018

🚫 A Notícia é Falsa ( Fake News ) ‼ A ferramenta que desenvolvemos (robô) identificou nos 1ºs resultados 👉 https://posverda.de/r/?p=Quem+trabalhou+1998+2018 <~ CLIQUE AQUI PARA CONFERIR. Cuidado ⚠, recomendamos NÃO ACESSAR o site! Eles podem apenas querer que você clique nos anúncios (pra faturar 💰 com isso) e/ou instalar algum vírus 👹 no seu Cel 📲 sem que você perceba. Devolva pra quem te repassou e compartilhe 🔈com seus amigos 👍 e nos seus grupos 🌐. Ajude a combater 🤚 as Fake News 🚫 (Notícias Falsas) acessando e pesquisando no https://posverda.de antes de compartilhar algo duvidoso.

É rápido e GRÁTIS!

Identifique antes, #compartilhe depois. 🤙

Comprovação #1:

Fake #2: Marielle Franco e marcinho vp. (Circulando no WhatsApp)

Uma série de fake news (notícias falsas) sobre Vereadora PSOL: Marielle Franco circulou e ainda tem circulado pela internet, desde o seu bárbaro assassinato em 14 de Março de 2018, no Rio de Janeiro.

Entre as mais toscas, está o suposto casamento dela com o traficante Márcio dos Santos Nepomuceno, o “Marcinho VP”, líder do Comando Vermelho, preso atualmente em Mossoró, no Rio Grande do Norte.

Não! A vereadora do PSOL assassinada não era casada com o traficante — nem foi eleita pelo Comando Vermelho!

🚫 A Notícia sobre o Envolvimento da Vereadora Marielle Franco com marcinho vp é Falsa ( Fake News ) ‼ Perceba que foram pesquisados apenas 03 (três) palavras-chave 👉 https://posverda.de/r/?p=Marielle+marcinho+vp <~ CLIQUE AQUI PARA CONFERIR. Devolva pra quem te repassou e compartilhe 🔈com seus amigos 👍 e nos seus grupos 🌐. Ajude a combater 🤚 as Fake News 🚫 (Notícias Falsas) acessando e pesquisando no

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Comprovação #2:

Fake #3: Moro manda Carta Pública para o Povo Brasileiro. (Circulando no WhatsApp)

Juiz Sergio Moro manda Carta publica para o Povo Brasileiro

Para fazer “a revolução”, não precisamos pegar em armas ou acabar com a vida de ninguém. A nossa “arma”, são as redes sociais, acredite no poder que nós temos. Basta cada um fazer a sua parte e ampliar.

Tá na sua mão. Na nossa mão. Seja bastante coerente.
Esta é uma Matéria que vale a pena repassar, chega de nepotismo e de interesses ardilosos!

Carta publicada ontem pelo Juiz Sergio Moro da Operação Lava-Jato para 2018🇧🇷

✅QUE VENHA UM REFERENDO:

✳ Voto facultativo? SIM!
✳ Apenas 2 Senadores por Estado? SIM!
✳ Reduzir para um terço os Deputados Federais e Estaduais e os Vereadores? SIM!
✳ Acesso a cargos públicos exclusivamente por concurso, e NÃO por nepotismo? SIM!!!
✳ Reduzir os 39 Ministérios para 12? SIM!
✳ Cláusula de bloqueio para partidos Nanicos de aluguel e sem voto? SIM!
✳ Férias de apenas 30 dias para todos os políticos e juízes? SIM!
✳ Ampliação do Ficha-limpa? SIM!
✳ Fim de todas as mordomias de integrantes dos três poderes, nas três esferas, Tribunais de Contas e Ministérios Públicos? SIM!
✳ Cadeia imediata para quem desviar Dinheiro Público elevando-se para a categoria de Crime Hediondo? SIM!.
✳ Atualização dos códigos penal e processo penal? SIM!
✳ Fim dos suplentes de Senador sem votos? SIM!
✳ Redução dos 20.000 funcionários do Congresso para um quinto? SIM!
✳ Voto em lista fechada? NÃO!
✳ Financiamento Público das Campanhas? NÃO!
✳ Horário Eleitoral obrigatório? NÃO!
✳ Mandatos com 5 anos, para todos os cargos, e sem direito a reeleição? SIM!!!
✳ Eleições Diretas e Gerais de 5 em 5 anos? SIM!!!
✳ Um BASTA! na politicagem rasteira que se pratica no Brasil? SIM !!

✅ O dinheiro faz homens ricos; o conhecimento faz homens sábios e a humildade faz homens grandes.

DIVULGUEM PELO MENOS PARA DEZ PESSOAS DA SUA RELAÇÃO
VAMOS VER SE MUDAMOS O BRASIL?
ESTÁ EM NOSSAS MÃOS.
LEMBRE-SE: A FICHA LIMPA SÓ ESTÁ AÍ POR MOBILIZAÇÃO DO POVO!!

O pior é que quase ninguém repassa, não sai às ruas como na Grécia, na Síria, no Egito etc. Vamos mudar isso!👏

http://www.topfivetv.com/2018/01/juiz-sergio-moro-manda-carta-publica.html

🚫 A Notícia sobre Carta Pública do Moro ao Povo é Falsa ( Fake News ) ‼ Perceba que foram pesquisados apenas por 05 (cinco) palavras-chave 👉 https://posverda.de/r/?p=Moro+manda+carta+pública+povo <~ CLIQUE AQUI PARA CONFERIR. Devolva pra quem te repassou e compartilhe 🔈com seus amigos 👍 e nos seus grupos 🌐. Ajude a combater 🤚 as Fake News 🚫 (Notícias Falsas) acessando e pesquisando no https://posverda.de antes de compartilhar algo duvidoso.

É rápido e GRÁTIS!

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A comprovação #3:

Nota #1: perceba que, as mensagens, quase sempre, apelam sempre para o acesso aos sites (domínios desconhecidos e fora do Brasil) e compartilhamento, ou tem intenção difamatória, além dos erros de português e linguagem informal, entre outros.

 

Nota #2: esclarecimentos sobre o serviço: 1º o exemplo acima do juiz “Sérgio Moro”, foi usado apenas para demostrar a eficácia do serviço na identificação das Fake News, já que também usamos o caso da Vereadora do PSOL, Marielle Franco; 2º Utilizamos Inteligencia Artificial, Aprendizado de Máquina (Machine Learning), Aprendizagem Profunda (Deep Learning), entre outras “técnicas” que não envolvem emoções humanas – e nesse caso é IMPORTANTE DESTACAR que a máquina NÃO FAZ o que o desenvolvedor quer, isso se chama “programação convencional”, onde a aplicação é direcionada para realizar uma tarefa específica, em caso de dúvidas e para mais informações, sugerimos clicar nos links das técnicas utilizadas (acima) e LER COM ATENÇÃO!; e 3º foram usadas boatos que estão circulando com intensidade e recentemente no WhatsApp, envolvendo política, mas é possível testar também com qualquer outro assunto, como: “Febre Amarela”, “Homem Sereia”, etc. Para todas as buscas, haverá a identificação ou não (Tags) de “Falso”, “Cuidado!”, “Atenção!”, entre outros. Percebam que, o objetivo do serviço não é polemizar a política, mas ALERTAR e PROTEGER a POPULAÇÃO BRASILEIRA em GERAL dos GOLPES (financeiros, invasão do celular, Clickbait / Caça Clique, etc) disfarçados – por oportunistas – com essas notícias polemicas e que circulam numa “terra sem lei”, o WhatsApp. Estamos atentos aos temas sensíveis e/ou que possam sugerir (erroneamente) qualquer predileção – e esse definitivamente não foi o caso, nem é o nosso objetivo! Continuem acessando 👍. Agradecemos pela visita!

Leia mais

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Fake News (notícias falsas)

PÓS-VERDADE E NOTÍCIAS FALSAS: A ERA DAS FAKE NEWS E DA DESINFORMAÇÃO

UM POUCO MAIS SOBRE O REAL IMPACTO DAS NOTÍCIAS FALSAS NO MUNDO E NA POLÍTICA

Dois acontecimentos que tiveram relevância internacional em 2016 foram o Brexit – a saída do Reino Unido da União Europeia – e as eleições presidenciais dos EUA. Além de serem os principais motivos do crescente uso da palavra pós-verdade, também foram onde o próprio fenômeno das notícias falsas foi bastante intenso.

Em se tratando de política e da polarização ideológica generalizada, as notícias falsas foram usadas para causar tumulto e reforçar posicionamentos – ou mesmo, acentuá-los. No caso do Brexit e das eleições americanas, os nervos estavam ainda mais à flor da pele por serem assuntos determinantes para o futuro daqueles países.

Devem ser considerados também que as redes sociais e seus algoritmos – declarados recentemente como ineficientes (Facebook) – formam “bolhas” sociais – e também ideológicas. Esses algoritmos reúnem no painel de notícias do Facebook, por exemplo, as pessoas com quem os usuários mais interagem e os assuntos mais relacionados ao que eles publicam ou “curtem”, assim como notícias, reportagens, vídeos e histórias sobre posicionamentos que os usuários já endossam, também politicamente. O algoritmo, portanto, não dá lugar ao contraditório. A “visão de mundo” dos usuários é confirmada repetidamente e, se algum “amigo” (contato) desses usuários compartilha uma “notícia”, mesmo que falsa, outros podem acreditar. Esse fenômeno une a notícia falsa à pós-verdade e foi um episódio recorrente no Reino Unido e nos Estados Unidos em 2016. 

Trump e Hillary Clinton nas Eleições americanas de 2016.

Em 2016, 33 das 50 notícias falsas mais disseminadas no Facebook eram sobre a política nos Estados Unidos, muitas delas envolvendo as eleições e os candidatos à presidência. Durante a campanha presidencial, notícias falsas foram espalhadas sobre os dois candidatos: o atual presidente republicano Donald Trump e a democrata Hillary Clinton. No monitoramento de 115 notícias falsas pró-Trump e 41 pró-Hillary, os economistas Hunt Allcott e Matthew Gentzkow concluíram que as postagens pró-Trump foram compartilhadas 30 milhões de vezes, enquanto as pró-­Hillary 8 milhões.

Sobre Trump, a “notícia” de que o Papa Francisco havia apoiado sua candidatura e lançado um memorando a respeito foi a segunda maior notícia falsa sobre política mais republicada, comentada e a qual as pessoas reagiram no Facebook em 2016. Outra notícia falsa, diretamente relacionada a Trump, afirmava que ele oferecia uma passagem de ida à África e ao México para quem queria sair dos Estados Unidos – a postagem obteve 802 mil interações no Facebook. Quanto à Hillary Clinton, uma notícia falsa com alta interação no Facebook – 567 mil – foi de que um agente do FBI (órgão de investigação federal) que trabalhava no caso do vazamento de e-mails da candidata foi supostamente achado morto por causa de um possível suicídio.

Quanto ao Brexit, houve diversas informações truncadas disseminadas pela campanha Vote Leave – em tradução livre, “vote para sair” – para a saída do Reino Unido da União Europeia. As questões envolviam principalmente as políticas de imigração da UE e questões econômicas. O jornal The Independent reporta que um dos líderes da campanha pelo Brexit afirmou que mais 5 milhões de imigrantes iriam ao Reino Unido até 2030 por conta de uma licença dada a 88 milhões de pessoas para viver e trabalhar lá – uma informação que não tem fundo de verdade. Um dos pôsteres da campanha clamava: “Turquia (população de 76 milhões) está entrando na UE” – quando, na verdade, o pedido de entrada na UE pela Turquia é antigo e não mostra sinal de evolução.

Para as Eleições de 2018, não acredita-se que as notícias falsas poderão de fato mudar o resultado da eleição em si, como discutido no evento da Revista ÉPOCA. Mas é claro que os boatos enfraquecem e distraem a população do assunto que realmente importa: os planos de governo, as ideias de políticas públicas, o modelo de gestão. Essa questão é tão latente que até órgãos de defesa do governo federal, como o Ministério da Defesa e a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), junto ao TSE – Tribunal Superior Eleitoralpreparam uma força-tarefa para combater as notícias falsas no período eleitoral em 2018.

 

NOTÍCIAS FALSAS E MANIPULAÇÕES VÍDEO #01 DE #04

Visando esclarecer os eleitores para as Eleições de 2018, o historiador Leandro Karnal fala sobre as fake news, que abrem espaço e um novo o mercado de manipulação, boatos e mentiras. Esse é o primeiro (#01) – de #04 – vídeos da série sobre Pós-Verdade, Fake News e o fenômeno das Notícias Falsas no mundo contemporâneo, por meio das Redes Sociais.

 

VÍDEO #02 de #04

No segundo bloco, o historiador Leandro Karnal fala sobre a dificuldade em verificar informações nas redes sociais e relação das pessoas com a zona de conforto dentro de debates.

 

VÍDEO #03 de #04

No terceiro bloco, Leandro Karnal fala sobre o sucesso de Donald Trump nas eleições americanas e a capacidade da internet em dar acesso a uma quantidade muito grande de informações.

 

VÍDEO #04 de #04

No quarto e último bloco, Leandro Karnal fala sobre a polarização no Brasil e a rejeição ao discurso político tradicional.

 

POR QUÊ NOTÍCIAS FALSAS SÃO CRIADAS?

Há diversos fatores para a criação de notícias falsas. Alguns deles são a descrença na imprensa e a utilização das fake news como um negócio, para atingir objetivos de interesse próprio. Em estudos sobre os motivos pelos quais são feitas as fake news, chegou-se ao seguinte resultado: os motivos podem ser um jornalismo mal-feito; paródias, provocações ou intenção de “pregar peças”; paixão; partidarismo; lucro, um dos principais, constatado recentemente pelo Correio Braziliense; influência política e propaganda.

Quanto ao lucro, por exemplo, os estudos se referem às notícias falsas terem se tornado um grande negócio. Há realmente quem lucre com esse advento, com ferramentas de propaganda gratuitas e com as manchetes chamadas de “iscas de clique” (call to action). Foi o caso de um brasileiro que chegou a fazer 100 mil reais mensais de lucro com sites de notícias falsas, segundo um mapeamento da Folha de São Paulo.

Mídias digitais (Tablets e Smatphones / celulares) que facilitam a propagação de Notícias Falsas (Fake News)

A respeito da veiculação desses conteúdos, pode-se dizer que são disseminados principalmente pela internet, por meio das redes sociais, portais falsos de notícias e grupos de aplicativos de mensagem – WhatsApp é o mais comum -, amplificados até por jornalistas que passam informações truncadas às pessoas. Outras notícias falsas são disseminadas por grupos diversos – de política, de religião, de crenças variadas – que fazem comunidades, páginas no Facebooksites para compartilhar suas crenças e (des)informar as pessoas de acordo com sua fé. Existem também outras maneiras mais sofisticadas, em que há uso de robôs (bots) e mecanismos da internet próprios para disseminar conteúdos falsos.

COMBATENDO AS NOTÍCIAS FALSAS

Para evitar um mundo que vive na pós-verdade, é preciso combater e prevenir a disseminação de notícias falsas por meio de 03 (três) pilares:

  • Os diferentes tipos de conteúdos que estão sendo criados e compartilhados;
  • As motivações dos que criam esse conteúdo;
  • As maneiras e meios com que esses conteúdos são disseminados.

07 TIPOS DE NOTÍCIAS FALSAS IDENTIFICÁVEIS

Para sanar o primeiro item e identificar que tipo de conteúdos estão sendo criados e compartilhados, sugere-se uma lista com 07 (sete) tipos de notícias falsas, onde é possível identificar e combater nas redes / mídias sociais:

  1.  Sátira ou paródia: sem intenção de causar mal, mas tem potencial de enganar;
  2.  Falsa conexão: quando manchetes, imagens ou legendas dão falsas dicas do que é o conteúdo realmente;
  3.  Conteúdo enganoso: uso enganoso de uma informação para usá-la contra um assunto ou uma pessoa;
  4.  Falso contexto: quando um conteúdo genuíno é compartilhado com um contexto falso;
  5.  Conteúdo impostor: quando fontes (pessoas, organizações, entidades) têm seus nomes usados, mas com afirmações que não são suas;
  6.  Conteúdo manipulado: quando uma informação ou ideia verdadeira é manipulada para enganar o público;
  7.  Conteúdo fabricado: feito do zero, é 100% falso e construído com intuito de desinformar o público e causar algum mal.

DICAS PARA VERIFICAR SE UMA NOTÍCIA É FALSA OU NÃO

A Federação Internacional das Associações e Instituições de Bibliotecárias (IFLA) também publicou dicas para ajudar as pessoas a identificarem notícias falas. São elas:

  • Considerar a fonte da informação: tente entender sua missão e propósito olhando para outras publicações do site;
  • Ler além do título: títulos chamam atenção, mas não contam a história completa;
  • Checar os autores: verifique se eles realmente existem e são confiáveis;
  • Procurar fontes de apoio: ache outras fontes que confirmem as notícias;
  • Checar a data da publicação: veja se a história ainda é relevante e está atualizada;
  • Questionar se é uma piada: o texto pode ser uma sátira;
  • Revisar seus preconceitos: seus ideais podem estar afetando seu julgamento; e
  • Consultar especialistas: procure uma confirmação de pessoas independentes com conhecimento.

Como identificar Notícias Falsas (Fake News). Dicas do posverda.de | Eleições 2018 no Brasil